sábado, 26 de junho de 2010

No último Fórum, sobre Turismo que participamos,
Durante uma exposição de idéias, fotos sobre uma pequena propriedade rural, simples,praticamente perdida em uma clareira na mata, surge a interrogação de poder aquisitivo e pobreza,
Surge diversos comentários, e percebi tantas coisas depois daquela foto.
Percepção essa que já possuía, mas aquela imagem rezumiu, tantas idéias...
A idéia que inúmeras pessoas possuem que viver no campo é sinônimo de pouco, de necessidades, de falta de conhecimento,de perspectivas pequenas,
Mas o que se comentou para todas as pessoas que comigo estavam era para fazer uma avaliação na integra do que estávamos vendo:
E a minha avaliação felizmente foi como a da maioria;
Percebemos uma casa distante dos grandes centros, mas com certeza uma família, que produzia seu alimento, que alimentava seus animais com suas plantações;
Que vivia sim ainda longe da violência,da concorrência entre seres humanos que os levam com isso muitas vezes a atitudes insensatas e assustadoras;
As pessoas que viviam naquele lar, certamente se conheciam inteiramente,
Se protegiam entre si;
Existia cumplicidade e aconchego, naquele lugar,
E lhes digo que na maioria de casas como aquela, em lugares como aquele, o ser humano é avaliado pelo que É, e não pelo que possui.
Sempre terão um sorriso aberto ao receber quem ali for, um abraço, um aperto de mão forte...
Por isso deixo a mensagem desse sábado:
"Se as coisas existem para serem usadas
E as pessoas para serem amadas
Porque tantas vezes amamos as coisas
E usamos as pessoas?""
No início das manhãs álém do frio, pouco vemos, pois o gado se protege no mato, até mesmo os pássaros se isolam em presença e som, na horta as folhas de muitas plantas cobertas de geada, morrendo pelo frio, embora muitas nós a cobrimos, mas as outras infelizmente está com seu ciclo concluído,
Nessa época é tempo de se aquecer no fogo da lareira, ou se aproximando do cheiro que vem da cozinha com o almoço que está sempre preparado pelo fogão a lenha.
Cuidado redobrado com os filhos que quando nos escapam aos olhos, estão no frio da rua brincando, hehe.
Mas assim os dias vão acontecendo sem pressa, nessa vida feliz que temos aqui!

O inicío desse inverno chegou marcando, com frios fortes, geadas que deixaram os campos cobertos como um gigante tapete, o vento também traz consigo o som minuano sobrando com deicadeza e força, uma época as vezes nostalgica, mas trazendo sempre contos e causos no final do dia, quando na beira da lareira debulhando o milho, em meio a família reunida.